A hospitalização e a infância: relato de ação lúdica prévia a procedimento invasivo
DOI:
https://doi.org/10.59255/mmed.2024.96Palavras-chave:
hospitalização, neoplasias, crianças, jogos recreativosResumo
Introdução: O direito de brincar, fundamental na infância, mostra-se fragilizado durante a internação hospitalar. A humanização em saúde envolve a ludicidade na oncologia infantil. Relato de experiência: por meio do Grupo Acadêmico de Atividades Lúdicas, estudantes de medicina capacitados realizaram inserções no Hospital de Amor infantil, promovendo atividades lúdicas, como trocas simbólicas de papéis e uso de brinquedo terapêutico instrucional. Isto levou a amenização do ambiente nas situações prévias a procedimentos invasivos e maior conhecimentos sobre os mesmos, por parte dos pacientes infantis. Discussão: conforme relatado, a literatura aponta os benefícios do brincar e o uso de brinquedos terapêuticos instrucionais como importantes meios de proporcionar maior autonomia e bem-estar da criança, bem como de contribuir para seu tratamento de saúde. Considerações finais: Ferramentas lúdicas permitiram o ensino sobre procedimentos de rotina hospitalar e propiciaram o direito de brincar. Estudantes de medicina tiveram a oportunidade de crescimento pessoal e ampliação da visão acerca de todo o contexto biopsicossocial que envolve a hospitalização infantil.
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Referências
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